O realizador Peter Jackson em resposta aos constantes protestos e boicotes, por parte dos sindicatos e organizações, que dizem que os contratos que a produção oferece aos actores não asseguram as condições mínimas de trabalho, ameaça levar as produções deste para a Europa.
Ao que parece o filme “The Hobbit” está condenado à polémica e a deparar-se com mil “acidentes de percurso”. A crise financeira que assombra os estúdios da MGM têm dificultado a que este receba luz verde para rodar, e agora os sindicalistas lutam contra estes pelos contratos de trabalho que estes oferecem, dizem que não completam todos os requisitos que os actores devem receber.
Assim a SAG, a AFTRA e outras organizações têm advertido os membros da equipa a não trabalharem no filme, no entanto Peter Jackson já referiu que não pensa que esteja a fazer nada de errado ou de injusto para os que o rodeiam.
Assim, Jackson argumentou dizendo “Parece que estamos a ser atacados, simplesmente porque somos um grande alvo suculento e gordo. Não por qualquer atitude errada” rematando “Para colocar as coisas de outra forma: oportunistas que exploram o nosso filme para o seu próprio ganho político”.
Como tal, uma possível solução que os estúdios e o galardoado realizador vêem para resolver este problema é mover as filmagens do filme para a Europa. Peter Jackson refere que haverá sempre opiniões distintas no que toca a direitos e deveres no ramo do trabalho, mas que sempre tratou a sua equipa com o maior respeito e justiça.
Assim, em breve se sindicatos, actores e organizações e os estúdios não chegarem a acordo, o mais provável é que o filme ganhe uma viajem da Nova Zelândia directamente para a Europa.
O filme, que foi dividido em duas partes, tem a sua primeira estreia prevista para Dezembro de 2012, por isso espera-se que até lá tudo se revolva, e que Peter Jackson mais uma vez nos envolva no mundo de fantasia e aventura de J. R. R. Tolkien, como só ele sabe fazer.
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