Será “A Origem” inteligente demais para o público?




Já está disponível a primeira crítica do novo filme de Chris Nolan “A Origem”, publicada na revista Rolling Stone por Peter Travers. No entanto, o crítico pensa que o filme desafia a inteligência do público e que nem todos compreenderão o enredo.

Segundo Travers, «acreditar na inteligência do público pode sair caro a Nolan nas receitas de bilheteira. Estamos habituados a sermos tratados como idiotas. Como lidar com um épico de grande-escala, filmado em seis países, com um custo de 160 milhões de dólares, que faz a nossa cabeça andar às voltas? Deixa-nos malucos».

O jornalista Lou Lumenick do New York Post questiona-se se “A Origem” «será inteligente demais para cativar os mesmos números de "Batman e o Cavaleiro das Trevas"».

Mas será que não temos a inteligência para perceber um filme conceptual como “A Origem”? Será que só o nome de Nolan não atrairá multidões, mesmo que não consigam perceber o produto final?

Os melhores filmes são aqueles que nos deixam com várias questões no fim e que nos obrigam a rever o filme as vezes necessárias para os percebermos. “A Origem” beneficia de grandes nomes, de um grande estúdio, e de uma grande campanha de marketing, que é praticamente desnecessária, tendo em conta o estado de excitação em que os fãs se encontram, não só pelo projecto misterioso de Nolan mas para ver algo que ainda não foi visto antes. Algo novo, excitante, interessante e desafiante.

Não são apenas os fãs de ficção-científica que aguardam ansiosamente a estreia de A Origem”, mas praticamente todos os que adoram “Batman O Cavaleiro das Trevas” e os que esperam pelos grandes êxitos de verão.

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