A cura para as náuseas e enxaquecas vindouras do visionamento de filmes 3D ou TV provém do Canadá.
Os estúdios canadenses Starz Animation Toronto juntaram forças com os académicos de Canuck para diminuir, ou até mesmo, acabar, com o mal do qual a audiência do mundo virtual padece. A razão pela qual sentimos esta “doença”, segundo o professor da Universidade de York, Ali Kazimi, reside no estereoscópio cinematográfico 3D.
o desafio está mesmo em controlar os parâmetros que envolvem as filmagens no formato 3D; é preciso que sejam criadas imagens mais confortáveis à sensibilidade ocular do espectador. O problema fundamental é que não é fácil criar um produto que seja rentável para ver no cinema ou no conforto do sofá. É que, o anglo de visão – ou do pescoço, neste caso – é bastante diferente e criar um modelo que sirva na perfeição para a grande sala escura ou para a sala de estar, é bastante difícil.
Rob Burton, um dos directores da Starz Animation Toronto e líderes do estudo, explica. “A não ser que se filme em várias versões para diferentes campos de visões, é difícil criar um modelo único para uma produção em estereoscópio 3D”.
Uma das principais razões a que levaram os estúdios e cientistas a embarcar nesta investigação (que está a ser conduzida através e com o apoio da realização dum filme de animação, filmado no formato estereoscópio 3D) é o mau nome e a frustração que a audiência possa dar ao formato, criando assim uma barreira psicológica e social contra o 3D.
Sem comentários:
Enviar um comentário