Numa altura em que muito se fala de liberdade em Portugal, são curiosas as notícias que nos chegam do outro lado do Atlântico. Lê-se por aí que a Academia de Hollywood (ou mais propriamente o produtor Bill Mechanic) não quer que os vencedores da próxima edição dos Oscars chorem ao receber a estatueta. Segundo este senhor, chorar é a "coisa mais odiada na gala".
Como se isto não fosse suficiente, Adam Shankman (o outro produtor) quer que os nomeados preparem dois discursos: um pequeno para ser lido na gala (onde não constam nem os agradecimentos nem as dedicatórias - outra proibição, portanto), e outro maiorzito para enviar aos familiares e amigos.
A questão que se impõe é: deveremos ficar preocupados com esta aparente mecanização de uma gala que ficou célebre, justamente, pelos excessos emocionais dos seus intervenientes?
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