NATO (National Association of Theatre Owners) nega ter ameaçado o último filme de Harry Potter, e garante não ter incentivado os seus membros a não exibir os grandes blockbusters de Verão, em resposta aos planos anunciados do Video-on-Demand.
Depois das últimas notícias que indicavam que o último filme de Harry Potter seria boicotado e não iria ser transmitido nos cinemas, a NATO (National Association of Theatre Owners) conhecida por ser os “donos” dos cinemas americanos, termina o rumor e afirma que não irá analisar os filmes dos quatro grandes estúdios, a Universal, Sony, Fox e Warner Bros.
A semana passada foi divulgado um artigo no The Guardian que sugeriu que estava previsto que os operadores de cinema boicotassem os grandes blockbusters de Verão, especificamente o oitavo e último filme de Harry Potter.
John Fithian, o presidente da NATO, divulgou a semana passada um comunicado negando esta notícia, onde referia que a organização não tem a capacidade de incentivar os seus membros a boicotar os filmes, depois da disputa do Video-on-Demand.
O jornal "The Guardian" já assumiu o erro de ter referido o filme sem contactar as NATO, e removeu a sua publicação.
O “premium VOD” possibilita os consumidores de alugar filmes através na Internet, ou por cabo 60 dias após a estreia nos cinemas, o que iria afectar a indústria cinematográfica. O presidente da NATO acrescenta ainda que “A NATO tem expressado as suas preocupações sobre um possível lançamento de filmes no ‘premium VOD’ mais cedo que o normal. A nossa declaração de 2010 deixou claro que, ‘as empresas de cinema independentes devem tomar as suas próprias decisões sobre as mudanças do lançamento com base no interesse da própria empresa’. A NATO não pode e não vai tomar essas decisões por eles”.
Previamente, quando os planos do “premium VOD” foram anunciados, a NATO expressou a sua discordância. A organização chamou a este desenvolvimento uma “surpresa e uma forte decepção”.
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