“The Hobbit” já tem o apoio do sindicato dos actores




Depois da desistência de Guillermo del Toro para a realização e de vários adiamentos, “The Hobbit”, o novo filme de Peter Jackson, já não será boicotado pelo Sindicato de Actores neozelandês.

Se, anteriormente, os três bem sucedidos filmes de “O Senhor dos Anéis” foram rodados na Nova Zelândia, os primeiros dias de “The Hobbit” não têm sido fáceis. A “Media Entertainment and Arts Alliance”, acusando o realizador Peter Jackson e os estúdios encarregues do filme (MGM e New Line) de não assegurarem aos actores e figurantes as condições mínimas de trabalho, apelaram a estes últimos que não participassem de todo na produção. Contudo, Peter Jackson, negou que qualquer actor estivesse a ser explorado, o que tem incrementado a discussão entre ambos.

Mas, não mais… Foi recentemente confirmado, pelo próprio sindicato, que este não irá boicotar as filmagens do filme e que estarão, durante os próximos seis meses, a negociar um consenso que satisfaça ambas as partes a fim de a produção do filme poder começar em Fevereiro.

O filme, divido em duas partes, será uma prequela à história de “O Senhor dos Anéis” e, tal como acontecia com a trilogia, baseado numa obra homónima de J. R. R. Tolkien.

Já antes, o primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, perante a ameaça de a produção se mudar para a Europa do Leste, havia expressado publicamente a sua vontade de apaziguar esta situação, defendendo que o seu país tinha muito a ganhar com a resolução do desentendimento, já que a indústria cinematográfica é deveras importante para a Nova Zelândia, económica e culturalmente. O primeiro-ministro chegara, inclusive, a oferecer-se como intermediário para ambas as partes, mediando a discussão.

Assim, neste momento, tudo o que nos resta é esperar que, de futuro, corra tudo bem com esta nova película que marcará o grande regresso de Peter Jackson.

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